Trupe Família Clou

Bem-Vindos à nossa Família!

31/01/2008

Entrevista com Aziz

Entrevista com Aziz Gual dada no dia 12 de Dezembro no Encontro Internacional de Palhaços Anjos do picadeiro 6/Salvador- BA
por
Talita Melone

Durante 3 dias de oficina a Família Clou esteve em contato intenso com o palhaço Mexicano Aziz Gual.Já havíamos conhecido seu trabalho no ano anterior na 5ª Edição do Anjos no Rio de Janeiro.Ficamos deslumbrados com as suas habilidades em cena e sobretudo com sua delicadeza ,ao se despir de seu figurino ,revelando o ser que encarna o palhaço.
Azis em sua extrema simplicidade, falou um pouco de seu trabalho com o grupo de mais ou menos 20 pessoas realizado no teatro Castro Alves ,um dos pontos do evento em Salvador:

“Nesta oficina nós entramos na matéria das coisas que circundam o trabalho do clown,o mais possível apesar de só termos 3 dias.tratamos de buscar que cada pessoa possa ganhar conhecimento a partir de suas próprias capacidades,todos são muito distintos,com capacidades distintas de aprendizagem.E todos sabem fazer coisas diferentes.
Então se dá um repertório variado como fim de cada um ver se lhe serve algo.
Pensamos na iniciação na qual buscamos sensibilizar as pessoas à um trabalho mais conectado com o coração,com a humanidade e a sensibilidade que nos fazem ser iguais à todas as pessoas,que derrubam às ambições e diferenças sócias,econômicas e culturais,pois somos todos iguais.E depois encontrar uma maneira de falarmos as mesmas palavras como coração aberto,através de diferentes coisas que são chaves no trabalho do clown ,para construir esquetes,para desenvolver histórias de clown.Nós também vemos algo relacionado com ritmo e pausa,à técnica concreta do trabalho,a regra de três,mas o mais importante creio é aprender a abrir o coração,por isso é um trabalho que busca coisas que todos vivem nas suas ambições de ser um grande clown
E sermos boas pessoas.
Depois de atravessar este processo fazemos um pouco de técnica de clown ,mágica,para que se possa fazer coisas concretas.Para que se possa construir um caráter.um poço de trabalho de grupo para que se possa considerar a possibilidade de trabalhar junto se não se está sozinho.Este é um trabalho para todos ,não só par aos que tem vocação.
Dá-se este repertório para que se possa desenrolar-se um número para que possamos provar nossos fracassos e vitórias.
Sinto que as pessoas não conseguem estruturar uma coisa definida .Não importa se tem 2.3 minutos.o que importa é ter um círculo encerrado .”